
Um dos enredos que mais gerou expctativa no ano acabou produzindo uma safra bem pobre. O Império teve uma iniciativa absolutamente espetacular, ao fornecer estúdio e intérpretes aos compositores. Uma ajuda imensa e um incentivo aos que não possuem condições de arcar com tais custos. Quem sabe um dia todas as agremiações não sigam o mesmo caminho. Claro que tal atitude faz com que todo tipo de samba seja inscrito, . Não sei se houve algum tipo de seleção entre os sambas, e, se não houve, a quantidade de obras inscritas foi bem pequena. Mas o fato é que dentre mais de 30 sambas, a grande maioria é bem fraca, tanto para o enredo e sua ótima sinopse quanto pra escola. É fato também que para o Império Serrano sempre se espera sambas fabulosos, ainda mais depois dos dois últimos anos, quando a escola apresentou sambas que facilmente podem entrar na lista dos melhores de sua história. Mas mesmo assim a safra está muito aquém do esperado. A boa notícia é que os sambas bons não são simplesmente bons, são ótimos. A Serrinha tem boas opções, sobretudo os três apresentados a seguir, e certamente pode ter, mais uma vez, um dos melhores sambas do ano.
RESUMINDO: Safra fraca comparada aos últimos anos da escola e à expectativa gerada pelo enredo. Mas os melhores sambas são excelentes e podem fazer com que o Império, mais uma vez, tenha uma das melhores obras do ano.
A seguir, os três melhores sambas das eliminatórias da Serrinha, na opinião do Carnaval de Avenida.
A parceria formada por
Aluisio Machado, Filipe Araujo Henrique Hoffmann, Marcelo Ramos, Mauricio Muniz, Paulinho Valença, Popeye e Victor Alves, campeã em 2011 e reforçada com mais alguns membros, deixou um pouco a desejar. Não que o samba seja ruim, mas comparado aos demais compostos pelo brilhante Aluisio Machado, ficou apenas muito bom. A melodia tem boas variações na primeira parte e um ritmo legal no refrão do meio. Trata o enredo meio superficialmente, sem muita poesia, como acontece com a maioria dos concorrentes. Aquém de muitos sambas que participaram das últimas disputas, mas se destaca na safra atual.
Parabens André Mariz pela analise dos Samba das obras citadas, mais você ouviu o Samba n°24 Interpretado pelo Rogerinho Renascer também concorrente no Império Serrano da Parceria Caixa D'Agua, Russo das Frutas, Marinho, Jalmir Talismã, João D'Paula e Flavio Santtana,na minha opinião esse Samba tem uma mescla interessante das obras dos anos 80 (principalmente do fim da primeira e refrão do meio) e dos sambas mais modernos e muito bem descrito. A parceria está de parabens pela obra, e confesso que o final da segunda está de muito bom gosto e pode render muito bem na avenida, haja vista que "finalizar" um samba vem sendo uma das maiores dificuldades das obras na atualidade. Boa Sorte a Parceria
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